Twitter X Facebook – Estratégias Políticas
Twitter X Facebook – Estratégias Política. Facebook ou Twitter, qual é o melhor? Qual é o melhor para sua estratégia política? Estamos em pleno período pré-eleitoral e vejo muitos candidatos e políticos que não usam o Twitter ou utilizam inadequadamente. Nesse pequeno texto quero demonstrar que a utilização adequada e correta do Twitter pode ser um fator estratégico competitivo de sucesso para uma campanha. Sabendo analisar a a base da dados do Twitter, alinhado a uma boa estratégia, sabendo o que procurar, onde buscar, como buscar, e, posteriormente, sabendo catalogar e analisar adequadamente essa informações, é possível produzir relatórios rápidos com grande capacidade preditiva e conteúdo informacional relevante.
Quanto à disputa sobre qual é o melhor, se Facebook ou Twitter, não se pode falar que um é melhor do que o outro, cada um serve para sua especificidade e sua funcionalidade. Segundo Cora Rónai, do Globo: “…participar do Twitter é como gritar no meio da praça. Algumas pessoas ouvem, outras não; às vezes o grito se espalha. Às vezes alguém grita de volta, e a comunicação pode se estender assim durante algum tempo, gritos para cá e para lá, entrecortados por outros ruídos. Já participar do Facebook equivale a sentar com os amigos no botequim para colocar a conversa em dia. Duas dinâmicas, dois estilos quase opostos de comunicação – a começar pela limitação do número de caracteres do Twitter, que impõe uma concisão que nem todos aceitam bem.
O Twitter é a ferramenta ideal para quem quer informação ágil em tempo real; o Facebook é perfeito para quem quer conversar com os amigos.
O que se publica numa e noutra rede tem destino diferente. Tuítes têm vida muito curta: ou são vistos assim que vão ao ar, ou caem no vazio. O que se escreve no Facebook, ao contrário, tem uma permanência muito maior; há textos e imagens que vão e vêm indefinidamente, às vezes durante anos.
Penso que o Twitter é a melhor ferramenta para identificação de influenciadores para estratégias competitivas. Porém dentre as diversas redes sociais existentes, o Facebook é o mais popular, no entanto, na maior parte das vezes, as interações, a comunicação, e a propagação das mensagens se estabelecem dentro de uma rede pessoal pré-definida (somente entre amigos). Já o Twitter possibilita que usuários com perfis abertos contribuam com novas postagens publicamente e permite que outros usuários interajam com estes perfis com discussões e propondo novas questões.
Apesar do Twitter ter uma base de usuários expressivamente menor do que o Facebook, ele possui algumas peculiaridade que o diferencia substancialmente em relação ao Facebook, e que, segundo minha opinião, faz dele uma ferramenta ideal para estratégias políticas: 1. Seu público é mais elitizado, principalmente em relação a temas políticos, sociais e econômicos. 2. Há maior concentração de figuras públicas e formadores de opinião entre seus usuários. 3. É utilizado com frequência como arena para debates políticos. 4. E, o mais interessante, é que, diferentemente do Facebook, nele você não pode apagar as menções feitas à você. Segundo meu ponto de vista, essa peculiaridade é que faz do Twitter uma ferramenta sensacional para perceber o termômetro de uma conversa, de um assunto, de um ponto de vista, de uma pesquisa, de um debate, de um confronto.
No Facebook, principalmente nas páginas de políticos, rara exceções, só ficam os comentários positivos, os negativos são ocultados ou apagados, o que eu particularmente acho contraproducente, já que é exatamente os contrapontos, e os pontos de vista divergentes é que te darão subsídio para melhorar seu trabalho, suas estratégias de atuação, seu marketing e seus posicionamentos.
Santaella e Lemos, descrevem o Twitter como “uma mídia social que possibilita o entrelaçamento dos fluxos informacionais e o design colaborativo de ideias em tempo real, uma verdadeira ágora digital global: é universidade, clube de entretenimento, termômetro social e político, instrumento de resistência civil, palco cultural e arena de conversações contínuas”. Dado ao seu mecanismo simples de compartilhamento, é a plataforma ideal para a proliferação de conteúdos, e para se obter informações difusas. Ou seja, a partir de postagens públicas do microblog, é possível identificar tendências emotivas coletivas e entender seu poder preditivo em relação a certos eventos em esferas políticas, sociais e culturais.
Assim, segundo minha opinião, não se pode é claro, nem por um momento, deixar de utilizar o Facebook, como estratégia de marketing pois como a Cora mesmo escreveu, o Face é uma grande mesa de bar que se reúne os amigos, onde se coloca as conversas e os assuntos em dia, agregando vez por outra, amigos à essa mesa.
No entanto, para mim, o Twitter é o Santo Graal para os estrategistas que desejam prever tendências, entender comportamentos, propagar ideias, verificar os efeitos das relações sociais, bem como, os comportamentos individuais influenciam o coletivo e vice-versa.
Nesse link tem um vídeo sobre a análise de uma hashtag que foi extraída do Twitter nos dias 28 e 29/09/2018, #homofobiaedoenca, que ficou nesses 2 dias no Trendig Topics Twitter. Essa manifestação ocorreu pois uma liminar concedida pela justiça do Distrito Federal possibilitava aos psicólogos tratar a pessoa LGBT e afins como doentes com a perspectiva real de poderem fazer terapia de reversão. O assunto bombou na rede e redeu essa análise e esse vídeo.
Análise através da Biblioteca SigmaJs
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Obrigado, até mais…